Euclides da Cunha: revelações da sua morte

Autos do processo do assassinato do célebre escritor trazem à luz os bastidores da tragédia.

A morte do escritor Euclides da Cunha, alvejado pelo cadete Dilermando de Assis no dia 15 de agosto de 1909, foi manchete dos principais jornais do País e motivo de debate até no Parlamento. O julgamento de Dilermando, que mantinha um romance com Ana Solon da Cunha, esposa de Euclides, de quem era amigo, dividiu o tribunal, mas o réu foi absolvido. A sentença não foi aceita facilmente pela sociedade, e o tema gerava polêmica em cada esquina. Até hoje, os detalhes das investigações nunca haviam sido revelados.

 Carta de Euclides para Dilermando

“Apesar de aborrecido por um número de contrariedades, julgo que não o tratei mal. Na sua idade, nunca se é um homem baixo. Não creio que houvesse lhe feito tal injustiça. A minha casa continua aberta sempre aos que são dignos e bons. Não poderá fechar-se para você. Quando souber a razão do meu aborrecimento, avaliará a injustiça que fez a si próprio e a mim. Até sábado. Estude, seja sempre o mesmo rapaz de nobres sentimentos”

Leia o restante da resenha na Isto É online 

Mario de Andrade, uma polêmica étnica.

Que Mário de Andrade tinha traços negros é inegável e o fato é concreto. Agora, bobagem foi o que fizeram no último dia 20/11, em São Paulo, quando usaram uma foto que não é dele para mostrar que ele era muito mais negro. No Brasil, salvo raríssimas exceções, somos todos negros, índios e europeus misturados, e mais recentemente (fim do século XIX e início do século XX ), os asiáticos chegaram aqui. Somos todos uma enorme mistura de etnias. Esta é a verdade.

Suposto Mario de Andrade

O verdadeiro Mario de Andrade

A polêmica

Biografia de Mário de Andrade no Projeto Releituras.

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Coleção Álbum de Retratos: fotos e cultura brasileira

Definitivamente lançaram o que faltava para que a Cultura Brasileira pudesse se sentir completa. As editoras Memória Visual e Folha Seca uniram seus esforços e a excelente qualidade editorial que as caracteriza para editar a Coleção Álbum de Retratos, que será composta por 12 livros. Além disso, este projeto foi idealizado por Moacyr Luz, que para quem não sabe, é parceiro de Aldir Blanc e exímio violonista.

Em cada um deles, um personagem; seja compositor, cantor, músico, fotógrafo, cartunista, cineasta, atores/atrizes serão retratados através de textos de pessoas relativas ao meio em que o livro se insere e fotos pertencentes a seus acervos pessoais, e assim, contando através destas imagens, a sua biografia. Talvez devesse aplicar o termo fotobiografia, mas isto não importa muito quando se trata de vidas riquíssimas e imagens bastante interessantes como, por exemplo, a reprodução das carteiras de identidade, fotos da infância, momentos em família e shows. Assim é possível compor e recompor a imagem do artista em nossas mentes e a partir daí curtir mais ainda as suas obras.

Esta coleção já foi objeto de várias resenhas por parte de importantes jornais como a Folha de São Paulo e O Globo.

Se me permite uma dica, ouça Vapor Barato enquanto lê/vê Jards Macalé; Sonho meu enquanto lê/vê Dona Ivone Lara e Bachianas 5 enquanto lê/vê Turibio Santos.