Juan Gelman ganha o Cervantes
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Fato Literário, o prêmio, encerra a Feira de Porto Alegre
Na categoria voto popular foi premiado o projeto Ler em Casa, de Picada Café.
Como já virou tradição em Porto Alegre, a Feira do Livro encerrou-se neste domingo com o anúncio dos vencedores de mais uma edição do prêmio Fato Literário, em solenidade no Clube do Comércio. Os vencedores da edição 2007, a quinta da premiação, foram um projeto dedicado a difundir a leitura, uma experiência de unir a literatura e a medicina e um mestre da literatura nacional.
O título de vencedor da categoria voto popular, cujo prêmio era de R$ 10 mil, coube a um projeto de apenas um ano de execução, o Ler em Casa, iniciativa realizada no município de Picada Café, no qual sacolas com livros passam por diferentes ruas da cidade, de casa em casa, levando obras para serem lidas pela população.
Já na votação do júri oficial, o projeto vencedor foi o Literatura Infantil e Medicina Pediátrica, programa de contação de Histórias desenvolvido pela PUCRS no setor de pediatria do Hospital São Lucas.
Fonte [Zero Hora]
Prêmio Jabuti 2007
Vencedores do Prêmio Jabuti 2007Resmungos, de Ferreira Gullar, é o “Livro do Ano – Ficção” e Latinoamericana – Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe, de Ivana Jinkings, Emir Sader, Carlos Eduardo Martins e Rodrigo Nobile, é o “Livro do Ano – Não-Ficção” do Prêmio Jabuti 2007. A cerimônia, que aconteceu no dia 31 de outubro na Sala São Paulo da Estação Júlio Prestes, na capital paulista, também premiou os vencedores em 20 categorias.
Relação completa dos vencedores por categoria.
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Borracheiro Biblioteca – Prêmio Viva Leitura 2007
O conserto de um simples furo no pneu que abre horizontes para o mundo da leitura. É assim que pode ser resumido o trabalho desenvolvido no bairro periférico de Caieira, perto do centro histórico da cidade Sabará, em Minas Gerais.
Trata-se da Borrachalioteca, vencedor do Prêmio Vivaleitura 2007 na categoria bibliotecas públicas, privadas e comunitárias. O projeto é um espaço de interação cultural entre o universo da leitura e os moradores do entorno, criado há quatro anos.
A idéia surgiu a partir da observação do interesse da freguesia e vizinhos pelos jornais locais e revistas que ficavam disponíveis na borracharia.
Marcos Túlio Damascena, filho do proprietário do estabelecimento, aberto há 11 anos, passou a levar livros para ler nos momentos de folga. Muitas discussões passaram a girar em torno dessas obras.
Em 2002, surgiu a idéia de fazer na própria borracharia uma biblioteca, com um acervo mais diversificado que os jornais e revistas que já eram oferecidos. As doações não demoraram a chegar, a primeira delas veio da Biblioteca Municipal, foram 72 livros.
Depois os próprios clientes se encarregaram de trazer suas doações e a iniciativa não parou mais de prosperar. O boca a boca espalhou a informação e logo toda a cidade já sabia da novidade. Foi quando o trabalho de acesso e empréstimos foi iniciado.
A antiga borracharia passou a ser conhecida como Borrachalioteca de Sabará. O seu principal diferencial são as facilidades e atrações para o acesso às obras.
Em 2005, com a notoriedade, as doações cresceram e não era mais possível acomodá-las na borracharia.
Foi quando a prefeitura local decidiu colaborar com o aluguel de uma loja ao lado. Com a ampliação do espaço físico, ações que estavam engavetadas puderam ser finalmente colocadas em prática. A primeira delas foi a Tardes Culturais, onde um contador de história reúne de 20 a 30 pessoas para ouvirem histórias todas as quartas-feiras.
O público freqüentador é bastante diversificado, porém o alvo do trabalho são as crianças e os adolescentes que descobriram inicialmente no lugar uma importante fonte para suas pesquisas escolares.
Mensalmente passam pelo local cerca de 220 usuários. O acervo cresceu e hoje chega a 6.500 exemplares disponíveis para toda a comunidade.
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